sábado, 15 de outubro de 2011

São Paulo - Nenhuma ação do índice Bovespa – o principal do mercado brasileiro – caiu nesta que foi a melhor semana para a bolsa desde maio de 2009. O Ibovespa encerrou a sexta-feira com uma valorização acumulada de 7,39%.

São Paulo - Nenhuma ação do índice Bovespa – o principal do mercado brasileiro – caiu nesta que foi a melhor semana para a bolsa desde maio de 2009. O Ibovespa encerrou a sexta-feira com uma valorização acumulada de 7,39%.

Os investidores estão confiantes de que a os ministros da economia dos países do G-20 reunidos em Paris consigam entrar em um acordo para deliberar sobre novas medidas que possam auxiliar em uma solução para a crise da dívida dos países da zona do euro.

Em Nova York, o índice Dow Jones registrou uma alta de 4,88%. Na Europa, o índice FTSEurofirst, que reúne as principais ações da região, subiu pela terceira semana seguida. O dólar terminou a semana com baixa de 1,9%. No mês, a queda alcança os 7,87%.

Destaques

As ações do setor imobiliário figuraram entre as principais altas do índice nesta semana. As companhias começaram a publicar os resultados operacionais no terceiro trimestre. E os números têm agradado os investidores.

A Cyrela, cujos papéis subiram 14,07%, divulgou um crescimento de 29,2% nos lançamentos no período em relação ao ano anterior, chegando a 1,7 bilhão de reais.

“Nós vemos esses resultados (junto com a prévia operacional da PDG) como uma evidência positiva da força da demanda, devido a representatividade dessas companhias”, destacam os analistas Marcos Pereira e João Arruda, da Votorantim Corretora, em um relatório.

As maiores altas da semana
Empresa Código Preço(R$) Var. % (sem) Var. % (ano)
Gafisa GFSA3 5,9 16,14 -49,8
Marfrig MRFG3 7,23 14,76 -52,99
PDG PDGR3 7,16 14,56 -28,29
Vanguarda VAGR3 0,63 14,55 -37
Cyrela CYRE3 13,54 14,07 -36,74

Marfrig

O frigorífico, que tem um dos papéis mais penalizados em 2011, avançou 14,76% nesta semana. A empresa publicou ontem à noite algumas mudanças operacionais com o objetivo de aumentar as margens. O mercado recebeu bem a notícias, mas ainda torce o nariz para a falta de detalhes.

“Nós recebemos bem os esforços da administração, mas o tamanho e o ‘timing’ do impacto ainda não está claro”, comentaram os analistas do BTG Pactual, Thiago Duarte, Fabio Monteiro e Enrico Grimaldi, em relatório.

Fonte Exame

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Com feriado nos EUA, Bovespa segue Europa e cai 2,71%

Sem a referência de Wall Street, que não operou em razão do feriado do Dia do Trabalho comemorado hoje nos Estados Unidos, a Bolsa de Valores de São Paulo seguiu a Europa, onde uma leva de notícias ruins fez com que o índice Bovespa perdesse logo na abertura do pregão o nível de 56 mil pontos e, uma hora depois, o patamar de 55 mil pontos. O volume de negócios na Bolsa brasileira, reduzido pela ausência dos norte-americanos, foi um dos menores do ano.

O Ibovespa terminou a sessão em queda de 2,71%, aos 54.998,41 pontos. Na mínima, registrou 54.818 pontos (-3,03%) e, na máxima, os 56.521 pontos (-0,02%). No mês, passou a acumular perda, de 2,65%. E, em 2011, queda de 20,64%. O giro financeiro totalizou R$ 3,301 bilhões hoje, o menor desde 4 de julho, quando também foi feriado nos EUA. Os dados são preliminares.

Aos dados do mercado de trabalho ruins divulgados na sexta-feira passada e às preocupações de que a Grécia não será capaz de cumprir as metas de redução no déficit orçamentário, o noticiário ganhou hoje o temor de que a Itália terá seu rating rebaixado. A agência de classificação de risco Moody's afirmou nesta segunda-feira que ainda não concluiu sua análise sobre o rating da Itália, que desde 17 de junho está em revisão para um potencial rebaixamento, segundo um porta-voz.

As bolsas europeias caíram em bloco, puxadas pelas ações dos bancos, depois que a Agência Federal de Financiamento à Habitação dos EUA (FHFA) entrou com ações judiciais contra 17 grandes instituições financeiras globais, entre elas Barclays, HSBC, Royal Bank of Scotland, Deutsche Bank, Credit Suisse e Société Générale.

Para ajudar, o partido da chanceler alemã Angela Merkel foi derrotado nas eleições regionais, adicionando instabilidade política ao motor da região do euro e principal pilar de sustentação aos pacotes de ajuda aos países problemáticos do bloco europeu.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 recuou 3,58%. Em Paris, o índice CAC 40 perdeu 4,73%, e, em Frankfurt, o índice Xetra DAX fechou em baixa de 5,28%. Em Milão, o índice FTSE MIB caiu 4,83%, o índice IBEX 35, da Bolsa de Madri, recuou 4,69%, e, em Lisboa, o índice PSI 20 teve queda de 2,82%. O ASE, da Bolsa de Atenas, perdeu 3,14%.

No Brasil, o setor bancário também teve fortes perdas, influenciado pela pressão de vendas dos seus pares no exterior, mas o dia foi de queda generalizada. Apenas seis ações do Ibovespa subiram - e duas ficaram estáveis.

As maiores baixas do Ibovespa hoje foram MMX ON (-6,23%), TIM Par ON (-5,82%) e Usiminas ON (-5,51%). As maiores elevações do índice foram Marfrig ON (+2,04%), Natura ON (+0,54%) e Eletropaulo PN (+0,51%). Bradesco PN encerrou o dia com queda de 3,51%, Itaú Unibanco PN caiu 3,97%, BB ON, -3,40%, e Santander unit, -4,13%.

Petrobras ON perdeu 2,31%, Petrobras PN, -1,67%, Vale ON, -2,27%, e Vale PNA, -1,66%.

Fonte Exame

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ibovespa cai pelo 3o dia seguido, abaixo de 59 mil pontos

São Pualo - O Ibovespa fechou nesta segunda-feira abaixo de 59 mil pontos pela primeira vez desde maio de 2010, seguindo a aversão global a risco por preocupações com a dívida na Europa e nos Estados Unidos.

O principal índice das ações brasileiras recuou 1,08 por cento, a 58.837 pontos. O giro financeiro do pregão, considerando o exercício de opções sobre ações, foi de 8,36 bilhões de reais.

A terceira queda seguida do Ibovespa acompanhou o comportamento dos índices internacionais. O Dow Jones e o Standard & Poor's 500 perderam 0,76 e 0,81 por cento, respectivamente, e o índice Reuters-Jefferies de commodities teve baixa de 0,72 por cento.

O mercado vive a expectativa pela reunião de quinta-feira entre os principais líderes da União Europeia para discutir um segundo pacote de ajuda à Grécia. A ausência de um acordo até o momento e a possibilidade de que os bancos sofram perdas em uma reestruturação da dívida do país preocupam os investidores.

Além disso, nos Estados Unidos, permanece o impasse sobre o limite da dívida do governo. A Casa Branca informou que, se aprovado, o projeto republicano de corte e limitação de gastos será vetado pelo presidente Barack Obama.

Internamente, a perspectiva de alta de juros tira ainda mais a atratividade das ações. "O mercado acionário doméstico continua sofrendo a 'concorrência' das aplicações de renda fixa, sobretudo com a imprevisibilidade do tamanho do aperto monetário", afirmou o economista-chefe da Prosper Corretora, Eduardo Velho, em relatório.

O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne na quarta-feira e, segundo a expectativa do mercado, deve elevar a Selic em 0,25 ponto percentual.

O exercício de opções sobre ações aumentou a volatilidade sobre os papéis de maior liquidez, especialmente o preferencial de Vale, que subiu 0,37 por cento, a 46,05 reais. A ação dominou o vencimento de opções, com os cinco maiores volumes de exercício.

A opção de compra de Vale a 45,48 reais por ação movimentou 456,07 milhões de reais e teve o maior volume do exercício. Em segundo lugar ficou a opção de compra de Vale a 43,48 reais por ação, com volume de 325,86 milhões de reais.

A ação preferencial da Petrobras, por outro lado, caiu 1,0 por cento, a 22,76 reais, mesmo com a notícia de aumento de 3,5 por cento da produção em junho.

Fonte Exame

domingo, 17 de julho de 2011

Construtoras caem forte na bolsa, mas não é o fim do mundo, diz Ativa

Apesar de manter a recomendação de compra para todas as empresas do setor de construção, a Ativa Corretora atualizou nesta sexta-feira (15) os preço-alvos das companhias que integram sua cobertura, destacando que, embora o cenário macroeconômico não esteja mais propício, a demanda por imóveis segue forte e as empresas devem se beneficiar disso.

“Já tivemos períodos da economia mais propensos ao segmento, porém é um fato que o setor passa por um bom momento, com alta demanda de imóveis de baixa e média renda, e com o custo de financiamento para pessoas jurídica e física pouco impactado pelo aumento da Selic (taxa básica de juros) devido à baixa sensibilidade da taxa referêncial a variações”, explica o analista.

A Ativa Corretora ainda prevê que as pressões de custos devem prevalecer, embora não devam minar de maneira contundente a rentabilidade das companhias. “Não esperamos no curto prazo nenhum tipo de volta da rentabilidade a patamares de 2009, antes de pressão de custo de terrenos e mão de obra, o que já consideramos em nossas premissas”, destaca Halfeld.

Brookfield e PDG Realty: as prediletas

Entre as favoritas, a Ativa Corretora aponta a Brookfield (BISA3) e a PDG Realty (PDGR3), por acreditar que as companhias possuem capacidade de execução superior à média do mercado “em um setor que foi marcado recentemente pelo estouro de obras”.

Halfeld estabeleceu um preço-alvo de 13,20 reais e 13,71 reais até junho de 2012, respectivamente, o que representa um potencial de valorização de 89,65% e 71,16% frente à cotação de 6,96 e 8,01 reais vistas no fechamento do último pregão.

“Também recomendamos exposição à Duratex (DTEX3), por sua correlação ao setor imobiliário e sua posição líder no mercado ainda promissor de painel de madeira”, destaca a Ativa, após estabelecer um preço-alvo de 18,22 reais para os papéis da companhia, o que representa um potencial de alta de 58,98%.

Fonte Exame

domingo, 29 de maio de 2011

Bolsa atrai R$ 442,9 mi de capital externo em 3 pregões

São Paulo - Os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 442,9 milhões líquidos nos três primeiros pregões da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) desta semana, mais do que o dobro dos R$ 200,346 milhões líquidos registrados em toda a semana passada. Na quarta-feira, dia 25, o ingresso de capital externo na Bolsa somou R$ 93,706 milhões líquidos. Naquele dia, o índice Bovespa (Ibovespa) fechou em alta de 0,08%, aos 63.388 pontos, com giro financeiro de R$ 4,589 bilhões.

Em maio, o saldo de capital externo na Bovespa está positivo em R$ 1,790 bilhão até o dia 25. A cifra é resultado de compras de R$ 38,878 bilhões e vendas de R$ 37,088 bilhões no período. No ano, as retiradas superam a entrada de capital externo na Bolsa em R$ 1,879 bilhão.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

‘Paulada’ do BC em juros pode levar bolsa a recorde.

O Ibovespa pode atingir um recorde caso o Banco Central reconquiste a confiança dos investidores de que é capaz de controlar a inflação com um aperto monetário mais forte que o previsto, disse Walter Mendes, sócio da Cultinvest Asset Management.

“Se o mercado tiver a confiança de que essa paulada de juros vai ser suficiente para reduzir a inflação sem causar uma recessão no Brasil, o mercado pode até subir”, Mendes, que administra cerca de R$ 68 milhões em ativos, disse hoje em entrevista na Bloomberg em São Paulo. “O grande mal para o mercado é a incerteza”.

O Ibovespa, que está em queda de 3,8 por cento no ano até 15 de abril, refletindo os temores de que as políticas de combate à inflação irão desacelerar o crescimento econômico, pode subir cerca de 20 por cento para 80.000 até o final do ano, disse Mendes. O índice caía 1,9 por cento à 15:04, a sexta queda em sete sessões.

“Num primeiro instante” uma alta de juros mais forte “pode assustar porque o mercado não sabe quanto isso vai afetar de crescimento”, disse Mendes, 55 anos, que foi diretor de renda variável da administradora de recursos do Itaú Unibanco Holding SA. “Mas talvez seja o que o mercado esteja esperando para poder fazer suas apostas.”

O Comitê de Política Monetária começa amanhã uma reunião de dois dias para decidir sobre a taxa básica de juros. A Selic pode ser elevada em 50 pontos-base, ou 0,5 ponto percentual, para 12,25 por cento, de acordo com pesquisa da Bloomberg com 37 economistas.

‘No meio’

O presidente do BC, Alexandre Tombini, disse no dia 15 de abril que o País está “no meio” de um ciclo de aperto monetário. A autoridade elevou a Selic em 50 pontos-base duas vezes este ano na tentativa de frear a inflação, que nos 12 meses até março chegou a 6,3 por cento, o nível mais alto desde novembro de 2008. O Banco Central persegue meta de inflação de 4,5 por cento, mais ou menos dois pontos percentuais.

No cenário atual, em que investidores têm dúvidas sobre a eficácia das medidas adotadas pelo governo para combater a inflação, as melhores oportunidades na bolsa estão nos setores considerados “defensivos”, como as companhias elétricas, de telecomunicações, concessões de rodovias, alimentos e bebidas, segundo Mendes. Essas companhias podem ajustar seus preços pela inflação, são menos impactadas por juros altos, têm fluxo de caixa estável ou pagam bons dividendos, disse ele.

Se a inflação “começar a ser domada”, com perspectiva de queda dos juros no futuro, os investidores devem “antecipar” este movimento e investir em setores afetados pelo risco de juros mais altos, como construção civil e bancos, disse o executivo.

Fonte Exame

domingo, 3 de abril de 2011

As 10 ações mais arriscadas do Ibovespa

O mês de março foi bom para quem investe em bolsa apesar das diversas notícias ruins que vieram de várias partes do mundo. O Japão ainda agoniza com os efeitos de um terremoto e de um tsunami que mataram milhares de pessoas e ainda não eliminou o risco de uma catástrofe nuclear. A Líbia e seus campos de exploração de petróleo passaram a ser bombardeados por uma coligação internacional depois de semanas de instabilidade política e motins populares.

As consequências de fatos como esses não passaram despercebidas pelas bolsas em todo o mundo. No entanto, o resultado final acabou sendo positivo. O Ibovespa subiu 1,8% em março e liderou o ranking de rentabilidade entre todas as aplicações no mês. Os investidores permaneceram mais focados nos bons resultados obtidos pela economia americana, que parece cada vez mais nos trilhos.

Mas só ganhou dinheiro no mês passado quem teve sangue frio para manter o dinheiro aplicado mesmo diante de tantos eventos inesperados. Tanto o Japão quanto a Líbia aumentaram radicalmente a volatilidade na Bovespa. O gráfico dos resultados diários da bolsa se assemelhou a uma montanha-russa devido às incertezas sobre as possíveis conseqüências devastadoras de um acidente nuclear grave e de mais uma guerra no norte da África.

A volatilidade média de muitos ativos financeiros que compõem o Ibovespa foi ainda maior. A consultoria financeira Cyrnel International analisou a oscilação das cotações de todos os papéis que fazem parte do principal índice da bolsa paulista. Confira abaixo a lista das 10 ações mais arriscadas do Ibovespa no mês de março:


Ação Grau de Risco
PDG Realt ON 2,36
ALL Amer Lat ON 2,25
Gafisa ON 2,11
Rossi Resid ON 2,07
Gerdau Met PN 2,07
Brookfield ON 2,06
MRV ON 2,05
LLX Log ON 2,03
MMX Miner ON 2,02
Hypermarcas ON 1,90